Morte e intoxicações não fatais


Entre 1987 e 2000 um total de 12 mortes foram relacionadas com a presença de cetamina, mas apenas em 3 desses casos fatais se detectou isoladamente a cetamina. Nestes 3 casos, a via de administração foi intramuscular ou intravenosa e a morte foi atribuída a uma overdose (múltiplas doses intramusculares ou overdose intravenosa acidental). Nos 9 casos restantes, a interacção entre a cetamina e outras drogas pode ter contribuído para a morte. A toxicidade aguda da cetamina pode ser aumentada por substâncias depressoras do SNC ou do sistema respiratório como o etanol, opiáceos, barbitúricos e benzodiazepinas, ou por compostos com efeitos cardioestimulantes como a cocaína e as anfetaminas.


Relativamente a intoxicações não fatais, podem ser devidas a interacções perigosas quando se combinam várias drogas. A cetamina tem propriedades simpaticomiméticas, podendo ocasionar efeitos adversos graves como hipertensão e edema pulmonar. Estes efeitos, apesar de raros, foram já atribuídos à interacção da cetamina com outras drogas, como as anfetaminas ou outros análogos, como a efedrina ou a cocaína.[17]
 

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